Em 24 de julho de 2017, Katiane Renock Zava, então com 17 anos, desapareceu de maneira misteriosa em Vila Pavão, cidade localizada no Noroeste do Espírito Santo. O caso, que gerou grande comoção na região, segue sem respostas após sete anos, deixando a família da jovem em um vazio constante, sem saber o que aconteceu com a adolescente naquele fatídico dia.
O Desaparecimento de Katiane Renock Zava
Katiane, que morava com a família na zona rural de Vila Pavão, foi deixada pelo pai na rodoviária da cidade, de onde partiria para a casa de uma amiga. Ela havia planejado comprar uma chapinha de cabelo, mas nunca chegou ao destino. Desde então, não se teve mais notícias da jovem, e sua trajetória se encerrou ali, sem explicações.

Luciane Renock Zava, mãe de Katiane, ainda convive com o impacto do desaparecimento. “É uma dor que nunca passa. Todos os dias fico me perguntando o que aconteceu com minha filha”, revelou Luciane. A jovem era filha única na época, e a dor foi ainda mais intensa para a mãe, que, anos após a perda, teve outra filha. “As pessoas me perguntavam: ‘essa daí vai ocupar o lugar da outra?’ Eu respondia: ‘não vai, a outra é a outra. A Katiane é minha primogênita’. Não tem como substituir”, explicou.
Sete Anos de Incertezas e Esperança
Sete anos se passaram desde o desaparecimento de Katiane, mas para sua família, a dor da incerteza continua. A cada dia, Luciane Renock Zava carrega a angústia de não saber o que aconteceu com sua filha. “É uma dor que fica, sem a gente saber o que aconteceu”, disse a mãe, que nunca perdeu a esperança de encontrar respostas e de dar um fim ao sofrimento que assombra sua vida desde aquele dia.
Enquanto isso, a busca pela verdade e pela justiça segue sem tréguas, com a esperança de que, em algum momento, a jovem desaparecida seja encontrada ou que, pelo menos, a família tenha respostas sobre o seu destino.
A Falta de Respostas e a Dificuldade nas Investigações
Após o desaparecimento de Katiane, a Polícia Civil iniciou as investigações, mas os esforços não resultaram em respostas concretas. A jovem foi vista pela última vez com o telefone do pai, enquanto o seu próprio aparelho foi deixado em casa. A polícia apreendeu o celular de Katiane, mas a família reclama que nunca obteve informações sobre a perícia feita no dispositivo.
“Fomos atrás da polícia várias vezes e nos disseram que a perícia no celular de minha filha não trouxe novidades. Até hoje, não tivemos retorno sobre nada”, relatou Luciane, que ainda expressa frustração diante da falta de esclarecimentos.
Investigações da Polícia Civil em andamento
A Polícia Civil de Vila Pavão, responsável pela investigação, afirmou que o caso continua em andamento, embora sem desenvolvimentos significativos. Em uma nota oficial, a instituição reiterou que os policiais estão comprometidos em resolver todos os casos de desaparecimento em aberto, incluindo o de Katiane. “A Delegacia de Polícia de Vila Pavão segue com as investigações, buscando qualquer pista que possa levar à localização de Katiane”, afirmou a corporação.
O Pedido de Ajuda à Comunidade
A polícia também reforçou que qualquer informação sobre o paradeiro de Katiane pode ser repassada de forma sigilosa. Para isso, a população pode utilizar os canais de denúncia, como o Disque-Denúncia 181 ou acessar o site oficial da plataforma para enviar informações. A colaboração da comunidade é considerada essencial para o avanço das investigações.
Caso tenha qualquer informação sobre o caso de Katiane ou sobre desaparecimentos em geral, você pode contribuir para a investigação ligando para o Disque-Denúncia 181 ou acessando o site da plataforma. Seu anonimato será preservado.